A evolução do chat: do papo simples aos chatbots superinteligentes para suporte aos consumidores

De ELIZA ao ChatGPT: a incrível jornada das conversas online e dos chatbots inteligentes.

Sabe quando você abre o WhatsApp ou o Messenger e começa a bater papo na hora? Isso tudo começou bem antes dos smartphones. O chat, ou conversa online, passou por uma transformação louca: de mensagens básicas entre amigos para robôs que parecem gente de verdade, graças à inteligência artificial (IA).

Neste artigo, vou contar essa história de um jeito simples, desde os primórdios até o que rola hoje. Vamos nessa?

Os primeiros passos: chats nos anos 60 e 70

Tudo começou em 1966, quando um cientista chamado Joseph Weizenbaum criou o ELIZA, o primeiro chatbot da história. Ele era um programa simples que fingia ser um terapeuta: você digitava algo e ele repetia suas palavras de um jeito que parecia entender.

Não era nada avançado – só regras fixas –, mas chocou o mundo porque as pessoas se abriam como se fosse real.

Na época, os chats eram experimentos em universidades. Não tinha internet como a gente conhece; era tudo por linhas de telefone compartilhadas, chamadas ARPANET.

Imagina: um grupo de nerds trocando mensagens curtas em terminais velhos. Foi o berço de tudo.

Anos 80 e 90: o boom dos chats em rede

Aí veio a internet de verdade. Nos anos 80, o IRC (Internet Relay Chat) surgiu, criado por Jarkko Oikarinen na Finlândia. Era um chat em tempo real onde milhares de pessoas entravam em salas temáticas – tipo #brasil pra papear sobre futebol.

De repente, o mundo se conectou: você podia conversar com alguém do outro lado do planeta, grátis e ao vivo.

Nos 90, explodiu com o ICQ e o AOL Instant Messenger. Lembra do “uh-oh”? Era o som do ICQ avisando mensagem nova. Esses chats padrão eram só texto, com emoticons básicos, mas mudaram a forma como fazíamos amigos online. Empresas começaram a ver potencial: e se um robô respondesse dúvidas?

Os anos 2000: chatbots entram em cena

Aqui o chat evoluiu pra algo mais prático. Em 1995, veio o ALICE, um chatbot que usava padrões de respostas prontas (chamado AIML). Ele ganhava prêmios por “conversar” melhor que humanos em testes. Mas ainda era limitado: se você saísse do script, ele bugava.

Com o boom das redes sociais, chats viraram parte do dia a dia. Facebook Messenger e WhatsApp (lançado em 2009) trouxeram grupos, stickers e chamadas de vídeo.

Empresas usavam bots simples pra agendar consultas ou responder FAQs. Era o fim dos chats “puros” e o começo da automação.

A revolução da IA: chatbots que pensam

A partir de 2010, a IA mudou o jogo. Com machine learning, bots aprenderam padrões de linguagem. Em 2016, o Tay da Microsoft foi um fiasco engraçado: aprendeu racismo do Twitter em horas! Mas mostrou o poder – e o risco.

Hoje, com modelos como GPT (da OpenAI), chatbots como o ChatGPT ou o Grok entendem contexto, geram respostas criativas e até escrevem códigos. Eles usam processamento de linguagem natural (PLN) pra soar humanos. No atendimento, viraram estrelas: resolvem 80% das dúvidas sem gente no meio, 24/7.

Uma evolução bem explicada pela Zendesk mostra como isso impacta o suporte ao cliente, de respostas robóticas pra conversas fluidas.

O que vem por aí: chats do futuro

Olhando pra 2025, chats vão ser multimodais: texto, voz, imagem e até realidade virtual. IA generativa vai prever o que você quer antes de perguntar. Mas tem desafios: privacidade, viés e empregos perdidos.

A Blip detalha essa jornada e como bots ajudam humanos, não substituem. No fim, o chat não é mais só papo – é uma ferramenta que conecta o mundo de forma esperta.

E você, qual o seu chatbot favorito? Me conta nos comentários!

Tales Almeida
Profissional mineiro especializado em comunicação digital e avaliação de atendimento ao consumidor. Com trajetória iniciada há mais de 10 anos no mercado, desenvolveu expertise autodidata em redação para web. No Telefones das Empresas, conduz pesquisas aprofundadas sobre qualidade de atendimento e eficiência dos canais de comunicação das principais empresas brasileiras.